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Sucesso na realização do simulacro “Operação Conjunta – Relâmpago 2023” (2023-07-06)


No sentido de aperfeiçoar o mecanismo de cooperação de acção conjunta entre os serviços da área de segurança e outros serviços do governo, bem como reforçar a capacidade de resposta a emergências e de coordenação, sob a direcção do Comandante de Acção Conjunta e Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, os Serviços de Polícia Unitários (SPU) coordenaram os Serviços de Alfândega (SA), o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), a Polícia Judiciária (PJ), o Corpo de Bombeiros (CB), a Direcção dos Serviços Correccionais (DSC), a Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau (DSFSM) e a Escola Superior das Forças de Segurança de Macau (ESFSM), contando também com a colaboração dos Serviços de Saúde (SS), foi realizado no dia 6 de Julho no Estabelecimento Prisional de Coloane (EPC) e na área periférica da prisão, um simulacro de resposta a incidente emergente de grande escala, com o codinome “Operação Conjunta – Relâmpago 2023”. Foram simulados diversos cenários de motim, fogo posto, tomada de reféns e tentativa de evasão, emigração ilegal por via terrestre e marítima, entre outros, cuja realização teve sucesso e conseguiu atingir os resultados previstos. Contou ainda com a presença do subchefe do Estado-Maior da Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês, Coronel Liu Huan.
 
O exercício teve início pelas 15h00, tendo sido simulado o seguinte incidente: 2 reclusas da zona prisional feminina provocaram um incêndio, tendo os guardas prisionais comunicado ao CB a fim de o incêndio ser combatido. Simultaneamente, foi activado o plano de evacuação, tendo sido suspensas todas as actividades no estabelecimento prisional a fim de reforçar a segurança. O fogo foi controlado pelos bombeiros posteriormente. Durante o simulacro, cinco reclusas feridas foram transferidas para o posto médico provisório para tratamento e as suspeitas da prática do crime de fogo posto foram encaminhadas para a PJ para a devida investigação. 
 
Ao mesmo tempo, 50 presos que estavam a descansar no campo desportivo na zona prisional masculina ficaram insatisfeitos com a suspensão das actividades, manifestando o seu descontentamento e provocando distúrbios, agrediram outros reclusos e guardas prisionais. O EPC destacou a Equipa Táctica de Intervenção e a Equipa Antimotim para responderem ao incidente. Tendo considerado o agravamento dos dois incidentes ocorridos no EPC, a DSC activou o “Plano de Resposta a Emergências Interdepartamental” e notificou os SPU para a instalação no local do “Centro Interdepartamental de Comando no Terreno” composto pelos SA, CPSP, PJ e CB. De seguida, a Equipa Táctica de Intervenção e a Equipa Antimotim entraram no campo desportivo e resgataram dois reclusos agredidos por se recusarem de participar no motim e tomaram conhecimento de uma tentativa de evasão.
 
Ao mesmo tempo, três visitantes do sexo masculino tomaram outros dois visitantes como reféns com armas brancas e exigiram a libertação dos três reclusos que estavam a ser visitados. Os três reclusos visitados tentaram fazer reféns os guardas prisionais, sem sucesso, tendo sido trancados na zona de visita pelos guardas prisionais. A Equipa Táctica de Intervenção chegou rapidamente ao local, tendo os assistentes sociais e os psicólogos prestado serviços de aconselhamento aos sequestradores e reclusos.
 
Após auscultação do relatório apresentado pelo Director da DSC, tendo considerado que este conjunto de incidentes graves tinha sido planeado e premeditado, foi decidido elevar o nível do plano de resposta a emergências, instruindo o Comandante-geral dos SPU a activar o “Centro de Comando de Operações Conjuntas” e comandando os SA, o CPSP, a PJ, o CB, a DSC, a DSFSM, a ESFSM e os SS para o desencadeamento das operações conjuntas. Tendo em vista que o motim no campo desportivo do estabelecimento prisional se transformou em tumulto, foi ordenada a intervenção da Equipa Antimotim Conjunta composta pela Equipa Táctica de Intervenção do CPSP e pela Equipa Antimotim do EPC para o finalizar, acabando por controlar e isolar os manifestantes, tendo os mesmos sido transferidos para investigação na PJ. Os 8 reclusos feridos receberam tratamento médico no posto de serviço médico provisório.
 
Por outro lado, no caso de sequestro na sala de visita da zona prisional masculina, o Grupo de Negociação para Situações de Crise da PJ negociou com os sequestradores e conseguiu persuadi-los a libertarem um refém, contudo os sequestradores tentaram levar à força os três reclusos e feriram outro refém. Face a esta situação, o Grupo de Operações Especiais do CPSP tomou imediatamente medidas para retomar a sala, tendo libertado um refém, controlado e detendo os três indivíduos que tentaram o resgate dos presos. Os três reclusos retidos na sala de visita foram persuadidos a render-se e foram encaminhados para investigação.
 
A par disso, o condutor de um veículo suspeito que se encontrava no exterior da prisão recusou-se a colaborar com os agentes policiais e fugiu. Após a identificação do carro suspeito conforme os dados do “Sistema Olhos no Céu”, foi desencadeada uma operação de intercepção efectuada pelos SA na área costeira de Coloane, tendo acabado pela detenção de dois indivíduos suspeitos de auxiliarem a evasão (tirada de presos). A embarcação de fiscalização dos SA interceptou ainda uma lancha rápida suspeita, tendo capturado um indivíduo suspeito de acolhimento de imigrante. Os três suspeitos detidos foram encaminhados à PJ para investigação.
 
Pela primeira vez foram estabelecidos dois centros de comando, “o Centro de Comando de Operações Conjuntas” situado nos SPU e o “Centro Interdepartamental de Comando no Terreno” no EPM para simular o comando de resposta a incidente emergente de grande escala, após a revisão da “Lei de Bases da Segurança Interna”. O exercício teve a duração aproximada de X horas X minutos, tendo contado com cerca de XXX participantes provenientes de equipas de vários serviços da área de segurança, tendo o Centro Móvel de Tratamento de Emergência dos SS participado activamente no referido simulacro. O exercício alcançou os resultados esperados, tendo conseguido optimizar o sistema de cooperação conjunta entre os serviços no âmbito de notificação de informações, coordenação e comando e acção conjunta interdepartamental, reforçando assim a capacidade de resposta a emergências.
 
O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak concluiu que, em resposta a emergências públicas, para além da elaboração científica e aperfeiçoamento contínuo dos planos razoáveis, eficientes, operáveis e pragmáticos, a realização dos exercícios regulares constantes e específicos faz também parte importante e é responsabilidade das forças e serviços da segurança. Através da realização de simulacros, conseguimos verificar a racionalidade dos planos e a coordenação das operações e identificar as dificuldades, de forma a actualizar os planos e ajustar as estratégias operacionais, a fim de elevar a eficiência e a qualidade das operações. Para o efeito, foi estabelecido na nova versão do “Plano de Resposta a Incidentes Súbitos no Estabelecimento Prisional” que é obrigatória a realização de exercício conjunto interdepartamental a cada dois anos, de forma a esclarecer as responsabilidades de cada departamento, identificando as deficiências de forma a permitir a revisão e optimização contínua do referido plano.
 
Os serviços da área da segurança continuarão a desempenhar inabalavelmente as suas atribuições, esforçando-se para a sua modernização e para o reforço da consciência de prevenção, através da realização de simulacros diversificados, visando o fortalecimento da capacidade de resposta a emergências e da acção conjunta interdepartamental, aperfeiçoando continuamente os planos de contingência, de modo a salvaguardar a prosperidade e a estabilidade social e proteger a segurança das vidas e bens dos residente


O simulacro de incidente emergente de grande escala, com o codinome “Operação Conjunta – Relâmpago 2023”, foi realizado sob o comando do Comandante da Operação Conjunta, Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak


Representantes dos vários serviços da área de segurança compareceram no “Centro de Comando no Terreno” a fim de dirigir as operações desenvolvidas no local do incidente, em articulação com as instruções do “Centro de Comando de Operações Conjuntas”


Simulação: Guardas prisionais a executarem a evacuação, na sequência do fogo posto ocorrido na zona prisional feminina


Bombeiros simulam acções de combate a incêndio


Simulação: Reclusos a provocar distúrbios por causa da suspensão de actividades


Simulação: Visitantes tomaram reféns na sala de visita e exigiram a libertação de três reclusos


Simulação: A Equipa Anti-motim Conjunta composta pelo CPSP e DSC contiveram os reclusos provocadores de incidente


Simulação: O Grupo de Negociação para Situações de Crise da PJ a persuadir os sequestradores para libertarem os reféns


Simulação: O Grupo de Operações Especiais do CPSP tomou o controlo da sala, tendo detido os sequestradores e resgatado o refém


Simulação: Feridos a serem transferidos ao Hospital pelo pessoal do CB


Simulação: Pessoal médico dos SS a atender os feridos no Centro Móvel de Tratamento de Emergência


Simulação: Através da detecção por drones, os SA descobriram e capturaram o indivíduo suspeito


Simulação: Operação de interceptação executada pelos SA, tendo interceptado um indivíduo que conduzia uma lancha rápida para acolher os outros suspeitos
Atualizado:21-02-2023
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